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Sejam bem-vindos ao blog. Mostro em minha arte um pouco da nossa cultura brasileira. Um pouco de história que guardo dentro de mim, um pouco de história que vejo nas pessoas. E eu espero que vocês se encontrem em cada uma das obras.

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Sejam bem-vindos ao blog. Mostro em minha arte um pouco da nossa cultura brasileira. Um pouco de história que guardo dentro de mim, um pouco de história que vejo nas pessoas. E eu espero que vocês se encontrem em cada uma das obras.

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Sejam bem-vindos ao blog. Mostro em minha arte um pouco da nossa cultura brasileira. Um pouco de história que guardo dentro de mim, um pouco de história que vejo nas pessoas. E eu espero que vocês se encontrem em cada uma das obras.

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Sejam bem-vindos ao blog. Mostro em minha arte um pouco da nossa cultura brasileira. Um pouco de história que guardo dentro de mim, um pouco de história que vejo nas pessoas. E eu espero que vocês se encontrem em cada uma das obras.

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Sejam bem-vindos ao blog. Mostro em minha arte um pouco da nossa cultura brasileira. Um pouco de história que guardo dentro de mim, um pouco de história que vejo nas pessoas. E eu espero que vocês se encontrem em cada uma das obras.

domingo, 17 de agosto de 2014

Garota

Ninguém enxerga sua dor. O coração bate até o peito doer. Sua cabeça dói como se seu cérebro fosse saltar para fora para viver em algum lugar mais calmo com horizontes mais tranquilos. Não tem graça! Não tem drama. Não tem público. Só palavras.

 A garota sempre anda espalhando sorrisos e bons conselhos. Tão entendida da vida. Tão equilibrada, guerreira. Tão sábia... Soube apreciar e aprender em cima de cada situação ruim que passou. Pensa. Pensa. Pensa... Ela pensa.

 Talvez não há mais graça em desenhos animados, em olhar estrelas, em andar entre as árvores. Não é mais tão importante conseguir o emprego desejado, ou praticar sua religião, encontrar quem a ame... Quem a ame? Ela ama até pedras! Pensa. Pensa. Pensa. Talvez seu fracasso seja pensar de mais.

 Formar um oceano inteiro dentro de si e ser tão pequena é algo difícil, garota. Tem que aprender a vomitar. Pensa. Pensa. Pensa. Sente medo porque as pessoas não se deslocam como ela se desloca. Sente só. Sente frio. Não sente o peito. Precisa vomitar. - Vomite então!

 Sem público, sem drama, sem pena... Sem dor.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Área 51

   Ela se lançou sem medo. Com o peito! Fechou suas asas e veio ao mundo que existia fora da área 51. Mas não encontrou vida. O que encontrou foi um coração vestido com uma forte tempestade. Foi então que decidiu, de uma hora para outra, lançar-se na tempestade e se afogar em quem sempre esteve ali.

   Ela não sabia fazer poesias. Então rabiscou no espaço em seu tempo com uma caixa de 24 cores. Sentiu que foi muito mais além: Imagens bizarras, palavras esquisitas. Ninguém a entendia. Nem mesmo ele compreendia. Mas mesmo assim deixou com que ela mergulhasse para tentar encontrar vida. - E ele? - Ele também mergulhou na imensidão negra de seus olhos, como se fossem a única poesia que existisse no mundo! Mas o que era aquilo? Eram dois suicidas afundando para encontrar vida fora da área 51.

  Mal sabiam os ingênuos que fora da área não existe vida. Não existe poemas. Não existe nada. Não existe ninguém. Existe apenas a área 102 que surgiu quando alguém que existiu do sempre a fez aparecer assim, do nada. E lá habitou imensos olhos negros vestidos com a clareza da manhã e um coração vestido com fortes tempestades que carregava por dentro um imenso verão.

 Lá existia tudo. Não existia todos, existia o necessário. Existia a vida que os suicidas procuravam.