Eu tenho que confessar que nessas
eleições de 2014 eu fiquei completamente desacreditada nas possibilidades de
mudanças no país. Ao chegar no 2º turno e me deparar com Dilma (PT) e Aécio
Neves (PSDB), fiquei entre votar no ‘’ ruim’’ ou no ‘’ menos ruim’’.
Por um lado o PT, um partido que já
fez sim bastante pela classe trabalhadora e tiro isso pelas histórias que meus
avós contam de como tudo era mais difícil antes e, sem contar que se eu tenho condições
de fazer uma faculdade foi graças a esse partido por meio de tantos recursos
que foram disponibilizados. Mas, a sensação que tenho, é que está criando um
certo ‘’ comodismo’’ por parte do PT porque ainda tem muito o que melhorar
como: Qualidade da Educação, hospitais, segurança... E isso não tem sido feito.
Portanto apoiei sim a frase tanto dita nos dias “Fora PT”!
Por outro lado, está o Tucano,
Aécio Neves, e diante de tantos acontecimentos como o mensalão mineiro, o
aeroporto sem utilidades feito no terreno do tio, as denúncias sobre ameaças à
jornalistas que tinham informações sobre possíveis corrupção e o engavetamento
das CPIS. Fora diversos relatos de corrupção de membros do mesmo partido (tendo
como fato recente a corrupção do metro), e também o mau planejamento da parte
do governo do Estado de São Paulo, que é governado pelo PSDB, em relação à
falta de água. Claro que o PT também não está limpo quanto à escândalos,
tivemos ai o Mensalão e recentemente o escândalo na Petrobrás. Como dito: “Escolher
entre o ‘’ruim’’ e o ‘’menos ruim’’.
Mediante a tudo isso, sinto
vergonha da política brasileira. Amo meu país, mas odeio a forma que ele é
administrado. As soluções são complexas, mas não são impossíveis. Cabe aos
cidadãos, de forma madura e inteligente, juntar-se e utilizar das virtudes da
democracia.
Dilma, ao ser reeleita me fez
sentir como se as coisas fossem retornar a ‘’ mesmice”, porque é esse o
sentimento que o PT me traz. Agora o que me resta é rezar para que o país
acorde para cobrar a pratica das mais belas palavras do discurso da presidenta perante
a vitória eleitoral. Afinal, uma andorinha só não faz verão.
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